A
história, que se passa dentro de uma sala de aula em uma escola dos
anos 70, é baseada na própria experiência do autor como aluno e
professor. Dividida em vários quadros, a peça mostra as relações e
conflitos entre alunos e professores e o sistema escolar repressor e
antidemocrático de uma maneira leve e divertida. Tudo vem à tona nos
personagens denominados por suas características ou funções: diretor,
padre, professor e os alunos Quieto, Gorda, Adiantado, Gêmeas, Órfão,
Puxa-Saco e Bobo, num tempo de grandes revoluções, de desejo de
liberdade e de muita palmatória para o “próprio bem”. É um clássico do
ontem, do hoje e do amanhã. Uma obra sobre a crueldade das relações, mas
envolvida numa capa de poesia criada pelo humor muito singular de Naum
e, sobretudo, pelo ângulo saudoso através do qual ele enfoca o seu – o
nosso- passado.
CRITICA DA OBRA
REVISTA "VEJA"
È uma obra talhada em escala
diminuta, de filigranas, mas delicada e sensível.
o texto de naum não só captura
implacavelmente a mesquinhez humana como também é capaz de iluminar para o
espectador esse tecido de pequenas maldades, covardias e dissimulações que
constituem o cotidiano.
REVISTA "ISTO É"
A ação disposta em cenas que
lembram quadros, vai despertando no espectador a lembrança de fatos muito
vistos e vividos e acumulando impressões, conclusões, associações de idéias que
remetem à ternura das coisas familiares.
REVISTA "VISÃO"
Naum alves de souza focaliza a
escola, a instituição primeira a formalizar os conhecimentos do homem, e a
disciplinar seus anseios, a servir-lhe de ponte entre a família e o mundo.
JORNAL DA TARDE
Pode-se dizer que a escola é o
personagem principal da peça.
as personagens vibram pela
teatralidade, pelo que funcionam nos quadros vivos, nos diálogos bem ritmados e
atuantes.
naum sasabe dosar os efeitos
dramáticos, sem perder de vista, permanentemente, a leveza cômica.
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